Foto: Thiago Camara
Praia de Lopes Mendes, na Ilha Grande-RJ. Novembro de 2006 |
Beira-mar se encontra cheia de sujeitos, que acompanhados dos mais vistosos predicados trazem beleza neste infinito que é o grande azul. Lugar de desafios, inundado de mistérios e ponto de partida para muitos aventureiros. O mar esconde seus habitantes e inspira seus amantes com seu jeito inquieto e calmo de ser. As letras são fontes consonantes de almas que expõem seu jeito especial de ver a vida.
Na diversidade de cores e formas o mar acolhe todo tipo de vivente que faz sua casa ser embalada pelo vai e vem das águas. Sua peculiaridade precisa ser respeitada, qualquer sinal de movimento inesperado, o alerta é despertado e a monotonia dá lugar ao rebuliço em que se transformam os territórios submersos.
A leveza das letras é como a brisa que passa delicadamente no canto da praia. Sobrevoa entre coqueiros e jangadas, até encontrar morada numa alma disposta a refletir sobre a arte transformada em palavra. A letra pode ser mágica ou trágica. Pode edificar ou arruinar. O mar e sua imensidão também. Ora ele é esperança e sua força é vista como dádiva, ora ele é desgraça e suas surpresas podem ser tragicamente lembradas.
Nos mares das letras é primordial a perspicácia e o discernimento. A escolha acertada pode mudar o rumo da história e fazer da experiência de navegar entre as palavras uma aventura digna dos descobridores dos sete mares.
Seja Bem-Vindo e Boa viagem!
Thiago Camara
Thiago Camara