Religiosos da Ordem dos Frades Menores vieram até da Terra Santa para a JMJ |
O nome escolhido pelo Cardeal
argentino Jorge Bergoglio foi o do jovem revolucionário de Assis. A inspiração
surgiu de uma fala do Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Claudio Humes
para ele: “não se esqueça dos pobres”. O franciscano da Ordem dos Frades
Menores confirmou este fato. E em entrevista a TV Bandeirantes, Dom Claudio
disse que a visita do Santo Padre traz uma mudança na Igreja nacional e
mundial.
-
Ele (o Papa) está trazendo uma alma nova para todos nós aqui no Brasil. A JMJ
vai trazer uma renovação na nossa juventude. Renovar a fé nos nossos jovens
neste mundo de hoje, afirmou.
A Jornada
Mundial da Juventude deu visibilidade a milhares de irmãos e freis que
consagraram sua vida a Deus a partir do carisma de Francisco. A Juventude
Franciscana (Jufra) realizou um encontro pré-jornada, em São João Del Rey,
Minas Gerais. Cerca de 200 jovens de 19 nacionalidades diferentes participaram
e depois seguiram para o Rio.
Vindos de várias
partes do mundo, até da Terra Santa, os franciscanos esbanjaram entusiasmo e
alegria ao verem seu patrono ser representado pelo pontífice. Como Frei José
Moraes, OFM, 24 anos e missionário em Angola. Ele acredita que melhor do que as
palavras são os testemunhos que viu do Papa neste dias de JMJ.
- O nome não diz
nada. O que diz são as atitudes que ele está apresentando à Igreja. Uma nova
visão. Uma Igreja missionária, mais verdadeira e carismática.
Frei Bruno
Vardiano, OFM, 40 anos, trabalha na Custódia da Terra Santa, em Israel. Lá onde
Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, a minoria, 1,8% da população,
professa o cristianismo. Estar no Rio, para ele é um tempo de revigorar as
forças.
- Venho aqui
trazer o anúncio da Igreja de Jerusalém de que Jesus ressuscitou. Venho trazer
a notícia de que o túmulo está vazio. Vou levar essa empolgação da juventude
para meu serviço pastoral. E nesses dias estou vivendo a alegria da
ressurreição, disse.
Frei Luiz Carlos Rodrigues da Ilha Grande a Copacabana pra ver Francisco |
Missionário na
Ilha Grande-RJ, Frei Luiz Carlos Rodrigues, do Instituto dos Frades de Emaús,
decidiu participar da Jornada de última hora. Não se inscreveu como peregrino,
mas a empolgação em ver o Papa estava estampada no seu sorriso.
- Ele é uma
presença profética para Igreja e para o mundo. Que vem denunciar o mal, a
corrupção, o apego aos bens materiais. Ele nos mostra nesse despojamento o
essencial da vida: amar a Deus, amar os irmãos e viver com simplicidade.
Alegria de Francisco no rosto dos religiosos da Providência de Deus |
Vinte quatro
pessoas ligadas à congregação dos Franciscanos na Providência de Deus vieram de
São Paulo ao Rio para testemunhar o encontro do Papa com os jovens. Frei Carlos
Burdini, de 27 anos, ficou surpreendido pela quantidade de jovens que viu nas
ruas e tem esperança de tempos melhores para o mundo.
- O que mais me marcou nesta JMJ foi ver essa
juventude cheia de Deus, sedenta da sua presença e dessa simplicidade. O mundo
mostra que mais importante é ter do que ser. O Santo Padre diz que devemos Ser
pobres, ser simples, ser jovens, e o mundo vai reconhecer isso, frisou. (Thiago Camara)
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