sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Jornada franciscana

            
Religiosos da Ordem dos Frades Menores vieram até da Terra Santa para a JMJ


           O nome escolhido pelo Cardeal argentino Jorge Bergoglio foi o do jovem revolucionário de Assis. A inspiração surgiu de uma fala do Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Claudio Humes para ele: “não se esqueça dos pobres”. O franciscano da Ordem dos Frades Menores confirmou este fato. E em entrevista a TV Bandeirantes, Dom Claudio disse que a visita do Santo Padre traz uma mudança na Igreja nacional e mundial.
            - Ele (o Papa) está trazendo uma alma nova para todos nós aqui no Brasil. A JMJ vai trazer uma renovação na nossa juventude. Renovar a fé nos nossos jovens neste mundo de hoje, afirmou.
A Jornada Mundial da Juventude deu visibilidade a milhares de irmãos e freis que consagraram sua vida a Deus a partir do carisma de Francisco. A Juventude Franciscana (Jufra) realizou um encontro pré-jornada, em São João Del Rey, Minas Gerais. Cerca de 200 jovens de 19 nacionalidades diferentes participaram e depois seguiram para o Rio.
Vindos de várias partes do mundo, até da Terra Santa, os franciscanos esbanjaram entusiasmo e alegria ao verem seu patrono ser representado pelo pontífice. Como Frei José Moraes, OFM, 24 anos e missionário em Angola. Ele acredita que melhor do que as palavras são os testemunhos que viu do Papa neste dias de JMJ.
- O nome não diz nada. O que diz são as atitudes que ele está apresentando à Igreja. Uma nova visão. Uma Igreja missionária, mais verdadeira e carismática.
Frei Bruno Vardiano, OFM, 40 anos, trabalha na Custódia da Terra Santa, em Israel. Lá onde Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, a minoria, 1,8% da população, professa o cristianismo. Estar no Rio, para ele é um tempo de revigorar as forças.  
- Venho aqui trazer o anúncio da Igreja de Jerusalém de que Jesus ressuscitou. Venho trazer a notícia de que o túmulo está vazio. Vou levar essa empolgação da juventude para meu serviço pastoral. E nesses dias estou vivendo a alegria da ressurreição, disse.

Frei Luiz Carlos Rodrigues da Ilha Grande a Copacabana pra ver Francisco

Missionário na Ilha Grande-RJ, Frei Luiz Carlos Rodrigues, do Instituto dos Frades de Emaús, decidiu participar da Jornada de última hora. Não se inscreveu como peregrino, mas a empolgação em ver o Papa estava estampada no seu sorriso.
- Ele é uma presença profética para Igreja e para o mundo. Que vem denunciar o mal, a corrupção, o apego aos bens materiais. Ele nos mostra nesse despojamento o essencial da vida: amar a Deus, amar os irmãos e viver com simplicidade.

Alegria de Francisco no rosto dos religiosos da Providência de Deus

Vinte quatro pessoas ligadas à congregação dos Franciscanos na Providência de Deus vieram de São Paulo ao Rio para testemunhar o encontro do Papa com os jovens. Frei Carlos Burdini, de 27 anos, ficou surpreendido pela quantidade de jovens que viu nas ruas e tem esperança de tempos melhores para o mundo.
- O que mais me marcou nesta JMJ foi ver essa juventude cheia de Deus, sedenta da sua presença e dessa simplicidade. O mundo mostra que mais importante é ter do que ser. O Santo Padre diz que devemos Ser pobres, ser simples, ser jovens, e o mundo vai reconhecer isso, frisou. (Thiago Camara)

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