Velas para acender
Vidas para iluminar
Nos apagões constantes
O escuro esconde a beleza de ser
Sem luz, impossível se revelar
Na penumbra dos edifícios transita a multidão
Um monte de gente apagada
Que desce as escadas em busca de salvação
A rua é invadida por uma intensa luz
Dessa que aquece, nutre, revela
Do alto do céu, um brilho de verdade
Que toca o asfalto para se voltar para o alto
Mas os vidros impedem essa luz de penetrar nos edifícios
Já no fim da fuga da escuridão
Quem descia os andares se vê diante de uma luz verdadeira
E decide: “Não preciso mais viver em constante apagão”.
(Thiago Camara)
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