quarta-feira, 20 de julho de 2011

Constante Apagão



Velas para acender

Vidas para iluminar

Nos apagões constantes

O escuro esconde a beleza de ser

Sem luz, impossível se revelar

Na penumbra dos edifícios transita a multidão

Um monte de gente apagada

Que desce as escadas em busca de salvação

A rua é invadida por uma intensa luz

Dessa que aquece, nutre, revela

Do alto do céu, um brilho de verdade

Que toca o asfalto para se voltar para o alto

Mas os vidros impedem essa luz de penetrar nos edifícios

Já no fim da fuga da escuridão

Quem descia os andares se vê diante de uma luz verdadeira

E decide: “Não preciso mais viver em constante apagão”.

(Thiago Camara)

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